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Revisão das 21h40min de 14 de setembro de 2011

WikiLeaks
Gênero MediaWiki
Cadastro Público
Idioma(s) Árabe, Alemão, Espanhol, Francês, Inglês, Japonês, Coreano, Norueguês, Português, Russo, Turco, Ucraniano
Lançamento Dezembro de 2006
Endereço eletrônico www.wikileaks.at

www.wikileaks.ch
www.wikileaks.de
www.wikileaks.fi
www.wikileaks.is
www.wikileaks.lu
www.wikileaks.nl
www.wikileaks.no
www.wikileaks.org
www.wikileaks.pl
www.wikileaks.se
www.wikileaks.si

WikiLeaks é uma organização transnacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia,[1] que publica, em sua página (site), postagens (posts) de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas, sobre assuntos sensíveis. A página (site) foi construído com base em vários pacotes de programas (software), incluindo MediaWiki, Freenet, Tor e PGP.[2] Apesar do seu nome, a WikiLeaks não é uma wiki - leitores que não têm as permissões adequadas não podem editar o seu conteúdo.

A página (site), administrado por The Sunshine Press,[3] foi lançado em dezembro de 2006 e, em meados de novembro de 2007, já continha 1,2 milhão de documentos.[4] Seu principal editor e porta-voz é o australiano Julian Assange, jornalista e ciberativista.[5]

Ao longo de 2010, WikiLeaks publicou grandes quantidades de documentos confidenciais do governo dos Estados Unidos, com forte repercussão mundial. Em abril, divulgou um vídeo de 2007, que mostra o ataque de um helicóptero Apache estado-unidense, matando pelo menos 12 pessoas - dentre as quais dois jornalistas da agência de notícias Reuters - em Bagdá, no contexto da ocupação do Iraque. O vídeo do ataque aéreo em Bagdá (Collateral Murder) é uma das mais notáveis publicações da página (site).[6][7] Outro documento polêmico mostrado pela página (site) é a cópia de um manual de instruções para tratamento de prisioneiros na prisão militar estado-unidense de Guantánamo, em Cuba.[8] Em julho do mesmo ano, WikiLeaks promoveu a divulgação de uma grande quantidade de documentos secretos do exército dos Estados Unidos, reportando a morte de milhares de civis no guerra do Afeganistão em decorrência da ação de militares norte-americanos. Finalmente, em novembro, publicou uma série de telegramas secretos enviados pelas embaixadas dos Estados Unidos ao governo do país.

Em 2 de fevereiro de 2011, o WikiLeaks foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz,[9][10] pelo parlamentar norueguês Snorre Valen. O autor da proposta disse que o WikiLeaks é "uma das contribuições mais importantes para a liberdade de expressão e transparência" no século XXI. "Ao divulgar informações sobre corrupção, violações dos direitos humanos e crimes de guerra, o WikiLeaks é um candidato natural ao Prêmio Nobel da Paz", acrescentou.[11]

Criação da página ("site")

O domínio wikileaks.org foi registrado em 4 de outubro de 2006, mas o projeto WikiLeaks foi mantido em segredo até a publicação do primeiro documento, em dezembro do mesmo ano.[12][13]

Em janeiro de 2007, Steven Aftergood, editor do Secrecy News, veio a público apresentar o site.[14] Segundo o site da WikiLeaks, entre seus fundadores estão dissidentes chineses, jornalistas, matemáticos e tecnólogos de empresas start-up dos EUA, de Taiwan, da Europa, Austrália e África do Sul.[15][16]. Os organizadores afirmam que a WikiLeaks é uma entidade autorregulada.

Para a postagem, a WikiLeaks recomenda vivamente o uso do Tor, visando a preservar a privacidade dos seus usuários,[17] e garante que a informação colocada pelos usuários não é rastreável.

Pessoal e fundos

De acordo com uma entrevista de janeiro de 2010, a equipe da WikiLeaks é constituída por menos de dez pessoas que trabalham em tempo integral, mas especula-se que a WikiLeaks conte com algo entre mil e dois mil voluntários, que colaboram ocasionalmente - a maioria sem qualquer contrapartida financeira. Entre os intelectuais, ativistas, jornalistas e programadores listados pela WikiLeaks como membros de seu conselho, estão o australiano Phillip Adams (produtor do clássico documentário Corações e mentes), o brasileiro Chico Whitaker (proponente e articulador do Fórum Social Mundial), o chinês Wang Dan (um dos líderes dos protestos da Praça Tiananmen em 1989) e Ben Laurie (criador do Apache-SSL e um dos maiores especialistas mundiais em segurança de rede).[18][19]

A organização não possui sede oficial. As despesas por ano são de cerca de 200.000 dólares, principalmente empregues em servidores e burocracia, mas atingiria os 600.000 dólares se o trabalho doado pelos voluntários fosse remunerado. Para pagar suas despesas judiciais, a WikiLeaks conta com doações de centenas de milhares de dólares feitas por organizações de mídia, tais como a Associated Press, o Los Angeles Times e a National Newspaper Publishers Association. As suas únicas fontes de rendimentos são as doações, mas a WikiLeaks planeja criar um modelo de leilão, no qual será vendido o acesso precoce a documentos confidenciais. Segundo a fundação Wau Holland[20], a WikiLeaks não recebe dinheiro para cobrir custos de pessoal, mas sim para hardware, viagens e largura de banda.

Vazamentos

Documentos secretos da invasão do Afeganistão

Julian Assange, fundador da WikiLeaks.

As atividades da WikiLeaks tiveram enorme repercussão mundial após a divulgação de uma grande massa de documentos secretos do exército dos Estados Unidos, reportando a morte de milhares de civis no guerra do Afeganistão por militares norte-americanos. Julian Assange, o fundador da WikiLeaks, vazou (daí o nome leak: vazar, em inglês, isto é, tornar pública uma informação reservada) parte dos quase 92 mil documentos[21] recebidos de um colaborador para The New York Times, The Guardian e Der Spiegel e depois publicou-os na Internet.[22][23] Os relatórios abrangem o período de janeiro de 2004 a dezembro de 2009.[24][25][26]

Assange defendeu a confiabilidade do material vazado sobre o conflito e disse que os documentos contêm evidências de que crimes de guerra foram cometidos por tropas de diversas nacionalidades, em especial pelas forças estadunidenses, durante a ocupação militar do Afeganistão.[27]

O Pentágono suspeita que o responsável pela fuga das informações para a WikiLeaks tenha sido o soldado Bradley Manning, de 22 anos, que teria descarregado dezenas de milhares de documentos, utilizando-se de um sistema militar de correio eletrônico, denominado Secret Internet Protocol Router Network, ao qual apenas militares autorizados têm acesso. Inicialmente Manning ficou preso em uma base militar no Kuwait. Em 28 de julho, foi transferido para a base dos fuzileiros navais de Quantico, na Virginia, onde está mantido em confinamento solitário.

Em junho, Manning foi acusado de oito violações do Código Penal dos Estados Unidos. Ele também é suspeito de ter passado à WikiLeaks o vídeo do helicóptero que matou civis desarmados perto de Bagdá, divulgado anteriormente. Além de relatos de episódios de grande violência, envolvendo a morte de civis e possíveis crimes de guerra, os documentos indicam a existência de eventual colaboração entre o serviço secreto do Paquistão (país aliado dos EUA) e os talibãs, em ataques contra militares da coligação da OTAN no Afeganistão. Está em curso uma investigação para determinar se há outras pessoas envolvidas no caso.[28]

Em entrevista ao The Washington Post, um especialista em computação, da área de Boston, reportou que, em meados de junho - depois que Manning foi acusado de passar para a WikiLeaks o vídeo do ataque de helicóptero contra os civis iraquianos e antes do vazamento dos arquivos sobre a guerra do Afeganistão - investigadores do governo dos EUA lhe ofereceram dinheiro para que ele se "infiltrasse" na WikiLeaks, mas ele não aceitou.[29]

Para o governo dos Estados Unidos, o vazamento coloca em risco as vidas dos soldados estado-unidenses e do pessoal afegão, abala a confiança dos aliados e ameaça a segurança nacional.[30] O diretor da WikiLeaks, porém, criticou a reação do governo norte-americano ao vazamento. Atacou especialmente o Secretário de Defesa, Robert Gates, acusando-o de estar por trás das mortes de milhares de crianças e adultos no Afeganistão e no Iraque. Segundo Assange, Gates poderia ter anunciado a abertura de investigações sobre as mortes denunciadas ou ter-se desculpado diante do povo afegão, mas não fez nada disso. "Decidiu tratar estes assuntos e os países afetados com desprezo", concluiu.[31]

Alguns analistas compararam este episódio a outro grande caso de vazamento, conhecido como Pentagon Papers, ocorrido em 1971, quando o Times iniciou a publicação seriada de um grande relatório do governo Lyndon Johnson sobre as ações políticas e militares dos EUA no Vietnã. Os documentos mostraram que o governo mentira acerca dos seus interesses e ações no conflito. Richard Nixon, então no poder, conseguiu sustar a publicação na Justiça, alegando que o vazamento colocava em risco a segurança nacional, mas depois a Suprema Corte do país julgou que “só uma imprensa livre pode efetivamente expor as fraudes de um governo”. Assim, o Times pôde prosseguir na publicação do relatório.[32]

Sobre sua segurança pessoal, Assange revelou que algumas pessoas, como o famoso repórter investigativo Seymour Hersh, fizeram chegar a ele recomendações para que se cuide. Também um ex-diplomata e jornalista australiano, especializado em segurança nacional, alertou-o de que o governo dos Estados Unidos tentou articular-se com os serviços de inteligência australianos para intensificar a vigilância e eventualmente efetuar a detenção do pessoal da WikiLeaks. Segundo a mesma fonte, o governo australiano rejeitou a proposta.[33]

Appelbaum: voluntário da WikiLeaks interrogado por três horas no aeroporto.

Em 29 de julho, Jacob Appelbaum, especialista em segurança de computadores e um dos voluntários da WikiLeaks, foi detido no aeroporto de Newark e interrogado durante três horas, por agentes da inteligência do exército americano e funcionários do controle de imigração (ICE), a respeito de suas relações com a WikiLeaks e com Julian Assange e sobre suas opiniões sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão. Appelbaum, de 27 anos, que trabalha para a Tor Project, como desenvolvedor de softwares, retornava de uma viagem ao exterior. Seu laptop e seus três telefones celulares foram apreendidos.

O computador (laptop) foi devolvido, depois de ter o seu conteúdo presumivelmente copiado. Appelbaum contou à imprensa que os agentes do ICE não permitiram que ele fosse assistido por um advogado durante o interrogatório.[34][35] Segundo Appelbaum, os agentes o ameaçaram com a possibilidade de detê-lo para um novo interrogatório a cada vez que voltasse aos Estados Unidos. "Questionaram minha capacidade de voltar a entrar nos Estados Unidos, apesar de eu ser um cidadão americano. É muito perturbador pensar que, a cada vez que eu cruzar a fronteira, serei tratado dessa maneira", declarou ele, informando que viaja para o exterior a negócios duas vezes por mês.[36]

Documentos secretos acerca da guerra do Iraque

Iraq War Logs (Registros da Guerra do Iraque) é uma coleção de 391.832 relatórios do Exército dos Estados Unidos sobre a Guerra do Iraque, abrangendo o período de 1º de janeiro de 2004 a 31 de dezembro de 2009, publicada no portal WikiLeaks a 22 de outubro de 2010, em coordenação com vários meios de comunicação (The Guardian, The New York Times, Le Monde, Der Spiegel, Al Jazeera e o Bureau of Investigative Journalism), que dispunham previamente da documentação militar estadunidense e britânica.

Segundo os relatórios, houve 109.032 mortes na guerra do Iraque, incluindo 66.081 (mais de 60%) civis, 23.984 inimigos (os chamados "insurgentes"), 15.196 membros das forças do governo iraquiano e 3.771 membros das forças da coalizão.[37][38] Trata-se do maior vazamento na história militar dos Estados Unidos, superando o vazamento de documentos sobre a guerra do Afeganistão, publicados em julho de 2010.[39][40][41][42][43] A invasão do Iraque ocorreu entre 20 de março e 1 de maio de 2003. A guerra terminou em 18 de agosto de 2010, com a retirada das últimas tropas de combate dos EUA - embora 50.000 militares permaneçam no Iraque como "conselheiros", até o fim de 2011, para treinar as forças governamentais iraquianas e "proteger os interesses dos Estados Unidos".[44]

Os telegramas diplomáticos

Em 28 de novembro de 2010, publicou uma série de telegramas secretos de embaixadas e do governo estadunidense. Dois dias depois, em 30 de novembro, a pedido da justiça da Suécia, a Interpol distribuiu em 188 países uma notificação vermelha, ou seja, um chamado àqueles que souberem do paradeiro de Julian Assange para que entrem em contato com a polícia - o que equivale aproximadamente a uma ordem internacional de prisão. Isso porque, em agosto, duas mulheres suecas denunciaram Assange por violência sexual.

Em 1 de dezembro de 2010, a WikiLeaks anunciou que a Amazon o expulsara dos seus servidores, onde estava hospedado desde que começaram os ataques contra seu hospedeiro sueco, Bahnhof, em 28 de novembro, o que tornou o acesso instável. Quando, no dia 1º, os servidores da Amazon pararam de responder aos pedidos de acesso, a WikiLeaks ficou indisponível durante várias horas. O senador estado-unidense Joe Lieberman, que também é chefe do Comitê de Segurança Interna do Senado dos EUA, informou que a decisão da Amazon atendia a pedidos de membros do congresso americano.[45] Segundo o senador, "a decisão da companhia Amazon de cortar a WikiLeaks agora é a decisão correta e deveria estabelecer o padrão para as demais", referindo-se aos demais servidores onde a WikiLeaks tem documentos armazenados.

No dia 3 de dezembro de 2010, após o EveryDNS retirar o domínio http://wikileaks.org/ do ar,[46] o WikiLeaks pediu através do Twitter que ajudassem a equipe, criando mirrors (espelhos) do site. O novo site foi movido para http://wikileaks.ch/, hospedado na Suíça,[47] e aproximadamente 507 espelhos (mirrors) em todo o mundo foram criados.[48] Uma lista de espelhos (mirrors) pode ser encontrada em http://wikileaks.ch/mirrors.html. No mesmo dia, o site ficou disponível oficialmente também através dos domínios http://wikileaks.de/, http://wikileaks.fi/ e http://wikileaks.nl/.[49]

Discussões sobre uma suposta censura do WikiLeaks por parte do Twitter começaram a surgir por volta de 5 de dezembro de 2010, motivadas pela inexistência de Trend Topics relacionados ao WikiLeaks recentemente, quando era claro que era um assunto muito comentado na semana.[50][51] Twitter respondeu, afirmando que não há qualquer ação de censura ou apologia ao WikiLeaks por parte deles, explicando ainda como funciona o algoritmo usado para determinar se um assunto é uma tendência.[52][53] Dias depois, o Twitter divulgou seu balanço anual, no qual o "Wikileaks Cablegate" aparece como a sétima notícia mais comentada no ano.[54]

Os ataques de hackers aos sites da MasterCard e Visa tiveram início na quarta-feira de 8 de dezembro de 2010 quando crackers do Grupo Anonymous danificaram a rede de computadores das empresas de cartões de crédito MasterCard e Visa, em retaliação ao bloqueio de doações para o site WikiLeaks.[55]

WikiLeaks recebeu vários prêmios para novas mídias, incluindo o New Media Award 2008 da revista The Economist.[56] Em junho de 2009, a WikiLeaks e Julian Assange ganharam o Media Award 2009 (categoria New Media) da Anistia Internacional[57] pela publicação de Kenya: The Cry of Blood - Extra Judicial Killings and Disappearances, em 2008,[58] tratando-se de um relatório da Comissão Nacional Queniana de Direitos Humanos sobre a política de extermínio no Quênia. Em maio de 2010, a WikiLeaks foi referida como o número 1 entre os "websites que poderiam mudar completamente o formato atual das notícias".[59]

Em abril de 2010, a WikiLeaks postou, no website Collateral Murder, um vídeo feito em 12 de julho de 2007, que mostrava civis iraquianos sendo mortos durante um ataque aéreo das forças militares dos Estados Unidos. Em julho do mesmo ano, a organização ganhou maior visibilidade mundial, ao divulgar o Afghan War Diary, uma compilação de mais de 76.900 documentos secretos do governo americano sobre a Guerra do Afeganistão.

No mês de outubro 2010, em articulação com grandes organizações da mídia, a WikiLeaks publicou um pacote com quase 400.000 documentos secretos, denominado Iraq War Logs, reportando torturas de prisioneiros e ataques a civis pelos norte-americanos e seus aliados, na Guerra do Iraque.

Referências

  1. Haddow, Douglas (7 de abril de 2010). «Grim truths of Wikileaks Iraq video». London: The Guardian 
  2. «Is Wikileaks accessible across the globe or do oppressive regimes in certain countries block the site?». Wikileaks. 2008 
  3. Fundraising drive
  4. «Wikileaks has 1.2 million documents?». About Wikileaks 
  5. McGreal, Chris. Wikileaks reveals video showing US air crew shooting down Iraqi civilians, The Guardian, 5 de abril de 2010.
  6. 5 pioneering Web sites that could totally change the news, por Paulina Reso. Daily News 20 de maio de 2010.
  7. Current Google Insights trends: Wikileaks posts clasified military video The Independent, 12 de abril de 2010.
  8. Wikileaks diz já ter vazado mais de um milhão de documentos. O Globo / BBC, 26 de julho de 2010.
  9. «WikiLeaks ganha indicação para o Nobel da Paz». R7. 1 de fevereiro de 2011 
  10. «WikiLeaks Nominated For Nobel Peace Prize» (em inglês). CBS News. 1 de fevereiro de 2011 
  11. WikiLeaks é indicado para o Prêmio Nobel da Paz. Por Wojciech Moskwa. Yahoo, 2 de fevereiro de 2011.
  12. «WikiLeaks' War on Secrecy: Truth's Consequences». Consultado em 4 December 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  13. "In December 2006, WikiLeaks posted its first document" «No Secrets». Consultado em 1 December 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  14. Steven Aftergood "WikiLeaks and untracable document disclosure"
  15. «Wikileaks:About». WikiLeaks. Consultado em 3 June 2009. Cópia arquivada em 14 March 2008  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata= (ajuda)
  16. Elizabeth Williamson "Freedom of Information, the Wiki Way: Site to Allow Anonymous Posts of Government Documents", Washington Post, 15 de Janeiro de 2007.
  17. «On the risks of serving whenever you surf» (pdf). freehaven.net 
  18. Advisory Board
  19. Como o Wikileaks vem transformando jornalistas em decifradores de código, por Tiago C. Soares. Com Ciência (revista eletrônica de jornalismo científico)
  20. Site da Fundação Wau Holland
  21. Arquivos disponíveis para download
  22. Kabul War Diary.
  23. Afghanistan war logs: the unvarnished picture. The Guardian, 25 de julho de 2010.
  24. Afghan War Diary, 2004-2010. 25 de julho de 2010
  25. Vazamento eleva pressão sobre estratégia de Obama no Afeganistão. Estadão, 26 de julho de 2010.
  26. Quedan al descubierto muertes de civiles en Afganistán, la debilidad de la OTAN y el doble juego de Pakistán. El País, 26 de julho de 2010.
  27. Wikileaks diz que documentos denunciam crimes de guerra no Afeganistão. Estadão, 26 de julho de 2010.
  28. Pentágono identifica suspeito de ter entregue documentos à WikiLeaks. Tvi 24, 28-07-2010
  29. Witness says WikiLeaks investigators sought to limit disclosure, por Ellen Nakashima. The Washington Post, 1° de agosto de 2010.
  30. Declaração do Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, General James Jones, sobre Wikileaks. 25 de Julho de 2010.
  31. Criador do Wikileaks se diz decepcionado com críticas dos EUA. Terra, 30 de julho de 2010.]
  32. O hacker por trás dos vazamentos. Veja 1° de agosto de 2010
  33. Entrevista de Julian Assange
  34. US military, intelligence agencies press attack against Wikileaks, por Patrick Martin. wsws.org 3 de agosto de 2010.
  35. Researcher detained at U.S. border, questioned about Wikileaks. CNET, 31 de julho de 2010.
  36. Funcionário do WikiLeaks é interrogado em aeroporto dos Estados Unidos. Estadão, 2 de agosto de 2010.
  37. Iraq war logs: secret files show how US ignored torture, por Nick Davies, Jonathan Steele e David Leigh. Guardian.co.uk, 22 de outubro de 2010.
  38. WikiLeaks
  39. «Iraq war logs: An introduction» (em inglês). Consultado em 22 de outubro de 2010 
  40. Wikileaks: A vergonha dos EUA exposta, por Robert Fisk. Outras palavras, 25 de outubro de 2010.
  41. The WikiLeaks Iraq War Logs. Greatest Data Leak in US Military History. Der Spiegel, 22 de outubro de 2010.
  42. Wikileaks revela que EE UU permitió torturas sistemáticas en Irak, El País, 22 de outubro de 2010
  43. Estados Unidos toleró torturas sistemáticas en Irak, Público, 23/10/2010
  44. War is over: Last U.S. combat troops leave Iraq; 50,000 remain as advisers, por Leo Standora. NY Daily News, 19 de agosto de 2010.
  45. Amazon expulsa WikiLeaks de seus servidores. AP/AFP/iG, 1º de dezembro de 2010.
  46. «WikiLeaks,org domain killed by US everydns.net after claimed mass attacks KEEP US STRONG» (em inglês). Consultado em 8 de dezembro de 2010 
  47. «WikiLeaks moves to Switzerland» (em inglês). Consultado em 8 de dezembro de 2010 
  48. «WikiLeaks now hosted at 507 locations, planet wide» (em inglês). Consultado em 8 de dezembro de 2010 
  49. «WikiLeaks now available at http://wikileaks.de/ http://wikileaks.fi/ http://wikileaks.nl/» (em inglês). Consultado em 8 de dezembro de 2010  Ligação externa em |título= (ajuda)
  50. «Twitter is censoring the discussion of #Wikileaks» (em inglês). Consultado em 9 de dezembro de 2010 
  51. «Twitter May be Censoring Wikileaks» (em inglês). Consultado em 9 de dezembro de 2010 
  52. «Twitter is not censoring #wikileaks or related terms from the Trends list of trending topics: bzfd.it/truthistrending» (em inglês). Consultado em 9 de dezembro de 2010 
  53. «To Trend or Not to Trend...» (em inglês). blog.twitter.com. Consultado em 9 de dezembro de 2010 
  54. «Top Twitter Trends in 2010 · Twitter» (em inglês). twitter.com. Consultado em 16 de dezembro de 2010 
  55. Após ataque a MasterCard, Hackers pró-WikiLeaks derrubam site da Visa - G1 - 08/12/2010
  56. Winners of Index on Censorship Freedom of Expression Award Announced 22 de abril de 2008.
  57. Amnesty announces Media Awards 2009 winners Amnesty.org.uk, 2 de junho de 2009
  58. Kenya: The Cry of Blood - Extra Judicial Killings and Disappearances, Sep 2008 WikiLeaks.
  59. 5 Innovative Websites That Could Reshape the News

Ver também

Ligações externas