Praça Tahrir

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Praça Tahrir à noite.

Praça Tahrir (em árabe: ميدان التحرير, transl. Midan al-Tahrir, "Praça da Libertação") é a maior praça pública no centro de Cairo, Egito. Originalmente chamada Praça de Ismail (Midan al-Ismailia), em honra a Ismail Paxá, vice-rei (quediva) do Egito no século XIX, que comissionou o projeto arquitetônico do novo distrito central da capital egípcia na década de 1860. Depois da Revolução Egípcia de 1952, quando o Egito deixou de ser uma monarquia constitucional e tornou-se uma república, a praça passou a se chamar midan al-tahrir, praça da libertação.

Características[editar | editar código-fonte]

Ao redor da Praça Tahrir encontram-se muitas construções públicas, como o Museu Egípcio do Cairo, a estação Sadat do metrô, o antigo campus da Universidade Americana do Cairo, prédios governamentais (como o prédio Mogamma) e a antiga sede do Partido Democrático Nacional de Hosni Mubarak, destruída por manifestantes nos Protestos no Egito em 2011.

Protestos[editar | editar código-fonte]

A Praça Tahrir foi local de diversos protestos ao longo dos anos, como as Revoltas do Pão em 1977 e os protestos em março de 2003 contra a Guerra do Iraque.[1]

Janeiro de 2011[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Revolução Egípcia de 2011

Em janeiro de 2011, a Praça Tahrir foi o ponto focal da revolta contra o presidente egípcio Hosni Mubarak. Em torno de 15 mil pessoas tomaram a praça em 25 de janeiro[2] e estima-se que em torno de 250 mil pessoas tenham participado das manifestações no dia 31 de janeiro.[3][4] No dia 1º de fevereiro foi convocada uma "Marcha de um Milhão" para ocupar a praça Tahrir. A rede de TV Al Jazeera estima que mais de 2 milhões de pessoas estavam na praça no início das manifestações.[5]

Em 11 de fevereiro de 2011, depois de 30 anos, Hosni Mubarak renuncia ao poder. A Praça Tahrir, palco das manifestações que ensejaram a queda da governo, vira cenário em que milhares de egípcios comemoram o desfecho da revolta.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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Referências

  1. «Praça Tahrir, palco histórico de protestos no Egito, se tornou epicentro da insurreição contra o governo de Hosni Mubarak». oglobo.globo.com. 4 de Fevereiro de 2011. Consultado em 10 de Fevereiro de 2011 
  2. «Egyptians Report Poor Communication Services on Day of Anger». Almasry Alyoum. 25 de Janeiro de 2011. Consultado em 25 de Janeiro de 2011 
  3. «Live Stream - Watch Now». Al Jazeera English. Consultado em 31 de Janeiro de 2011 
  4. «Live blog 31/1 - Egypt protests | Al Jazeera Blogs». Blogs.aljazeera.net. Consultado em 31 de Janeiro de 2011 
  5. «Live blog Feb 1 - Egypt protests; Al Jazeera Blogs». Blogs.aljazeera.net. Consultado em 1 de Fevereiro de 2011 


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